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Depressão: conheça o tratamento alternativo que é a nova esperança para quem sofre com este problema

  • 5 de jun. de 2023
  • 4 min de leitura

Atualizado: 26 de abr. de 2024

A depressão é um transtorno mental comum que afeta o humor, os pensamentos, o comportamento e o bem-estar geral de uma pessoa. É caracterizada por sentimentos persistentes de tristeza, falta de interesse ou prazer em atividades, alterações no apetite e no sono, fadiga, baixa autoestima, dificuldade de concentração e pensamentos negativos recorrentes. A depressão pode ser debilitante e interferir significativamente na vida diária.

No Brasil, a depressão é um problema de saúde significativo. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 10,2 milhões de pessoas relataram ter recebido diagnóstico médico de depressão no país.

Em termos mundiais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 264 milhões de pessoas de todas as idades sofrem de depressão. A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e é mais prevalente em mulheres do que em homens.

A depressão pode se manifestar de diferentes maneiras em cada indivíduo, mas existem alguns sintomas comuns associados a esse transtorno.



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Os principais sintomas da depressão incluem:

  1. Humor deprimido: Sentimento persistente de tristeza, desesperança, desânimo ou vazio. Essa sensação está presente na maior parte do dia, quase todos os dias.

  2. Perda de interesse ou prazer: Diminuição significativa do interesse ou prazer em atividades que costumavam ser agradáveis, como hobbies, relações sociais, sexo ou passatempos.

  3. Alterações no apetite e no peso: Pode ocorrer perda de apetite e, consequentemente, perda de peso, ou aumento do apetite e ganho de peso.

  4. Distúrbios do sono: Insônia (dificuldade para dormir) ou hipersonia (excesso de sono), incluindo despertar precoce pela manhã.

  5. Agitação ou lentidão psicomotora: Inquietação, dificuldade em se concentrar, tomar decisões ou se movimentar fisicamente. Em alguns casos, pode haver lentidão nos movimentos e na fala.

  6. Fadiga e falta de energia: Sensação constante de cansaço, mesmo após o repouso adequado, e diminuição da energia para realizar atividades do dia a dia.

  7. Sentimentos de culpa ou inutilidade: Autoestima baixa, sentimentos excessivos de culpa, autorreprovação ou sentimento de ser um fardo para os outros.

  8. Dificuldade de concentração: Dificuldade em pensar com clareza, tomar decisões ou se concentrar em tarefas.

  9. Pensamentos recorrentes de morte: Pensamentos de morte, ideação suicida, planejamento de suicídio ou tentativas de suicídio.

É importante observar que esses sintomas devem estar presentes na maioria dos dias, por pelo menos duas semanas, para que o diagnóstico de depressão seja feito.


Causas da depressão

A depressão é uma condição complexa e multifatorial, o que significa que não há uma única causa específica para o seu desenvolvimento. Geralmente, é resultado de uma combinação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos e ambientais.

  1. Fatores biológicos: Desregulação dos neurotransmissores no cérebro, como serotonina, noradrenalina e dopamina, que estão envolvidos na regulação do humor. Desequilíbrios hormonais, como alterações na tireoide, também podem contribuir para o desenvolvimento da depressão.

  2. Fatores genéticos: Existe uma predisposição genética para a depressão, ou seja, a condição pode ocorrer em famílias. Ter parentes de primeiro grau com histórico de depressão aumenta o risco de desenvolver o transtorno.

  3. Fatores psicológicos: Certos traços de personalidade, como baixa autoestima, autocrítica intensa, tendência a pensar negativamente e dificuldade em lidar com o estresse, podem aumentar a vulnerabilidade à depressão. Além disso, experiências traumáticas, como abuso, negligência, perda ou eventos estressantes significativos, podem desempenhar um papel no desenvolvimento da depressão.

  4. Fatores ambientais: Determinados eventos estressantes da vida, como problemas familiares, dificuldades financeiras, perda de emprego, divórcio, isolamento social ou eventos traumáticos, podem desencadear ou contribuir para o desenvolvimento da depressão. A qualidade do suporte social disponível também pode influenciar o risco de depressão.

É importante destacar que a depressão pode ser uma condição complexa e individual, e diferentes pessoas podem ter diferentes combinações de fatores contribuintes. Além disso, nem todas as pessoas expostas aos mesmos fatores desenvolverão a doença.


Como a hipnoterapia auxilia no tratamento da depressão

A hipnoterapia pode auxiliar no tratamento da depressão de várias maneiras:

  • Identificação e modificação de crenças limitantes: A hipnoterapia pode ajudar a acessar o subconsciente, onde estão armazenadas crenças negativas e limitantes que contribuem para a depressão. O terapeuta pode ajudar o indivíduo a identificar e modificar essas crenças, substituindo-as por pensamentos mais positivos e construtivos.

  • Redução dos sintomas físicos e emocionais: Através da hipnose, é possível induzir um estado de relaxamento profundo, o que ajuda a acalmar o sistema nervoso e reduzir os sintomas físicos associados à depressão, como tensão muscular e problemas de sono. Além disso, a hipnoterapia pode auxiliar na redução de sintomas emocionais, como tristeza, desesperança e falta de motivação.

  • Reframing de experiências passadas: A hipnoterapia pode ser usada para revisitar experiências passadas que possam ter contribuído para o desenvolvimento da depressão. O terapeuta pode ajudar o indivíduo a reinterpretar essas experiências de uma maneira mais positiva e construtiva, ajudando a reduzir a carga emocional negativa associada a elas.

  • Estabelecimento de metas e mudanças de comportamento: A hipnoterapia pode ser eficaz na definição de metas realistas e no auxílio para realizar mudanças de comportamento que são importantes para superar a depressão. O terapeuta pode trabalhar com o indivíduo para estabelecer estratégias e técnicas que promovam a motivação, a autoconfiança e a resiliência.

  • Promoção do autocuidado e bem-estar: Através da hipnoterapia, é possível fortalecer a capacidade do indivíduo de cuidar de si mesmo. Isso pode incluir o desenvolvimento de habilidades de relaxamento, técnicas de manejo do estresse, visualizações positivas e sugestões para promover a autoestima e o bem-estar geral.


É importante destacar que a hipnoterapia para a depressão deve ser realizada por um profissional devidamente treinado e qualificado em hipnoterapia clínica. Cada pessoa responde de maneira única à terapia, e o tratamento deve ser adaptado às necessidades individuais.


Sobre a Autora:

Dra. Marina Zuanazzi é hipnoterapeuta, biomédica, mestre e doutora na área de Saúde Socioemocional, formada pela Unesp, com doutorado sanduíche na Universidade de Illinois em Chicago-EUA. Ela possui experiência em saúde e educação socioemocional e escreve regularmente sobre os benefícios da hipnoterapia para a saúde mental.


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© 2023 Dra. Marina Zuanazzi

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